segunda-feira, 6 de abril de 2009
Formação do Conhecimento Coletivo: O Papel do Professor em tempos de Web Arte e Copyleft
Algumas regras de etiqueta para a internet
- E-mails: envie arquivos anexados apenas quando solicitado, e jamais para listas.
- Assinaturas em e-mails: inclua uma assinatura pessoal que contenha informações sobre você: nome, empresa, cargo, referências de trabalhos on-line, frases.
- Spam: evite enviar mensagens por e-mail para dezenas de pessoas, listas ou newsgroups, sem permissão. Além de sobrecarregar os provedores de e-mails, é um fator de aborrecimento para os internautas.
- Coypright: respeite a propriedade intelectual. Sempre cite a fonte das informações postadas que contenham alguma forma de direito autoral.
- Fóruns e listas de discussões: participe com postagens apenas quando tiver algo a dizer. Apenas quando tiver algo para contribuir para o desenvolvimento da conversa. Em alguns casos o envio de um e-mail pessoal é mais indicado.
Fontes:
http://www.icmc.usp.br/manuals/BigDummy/netiqueta.html
http://www.torque.com.br/dicas/internet/netiqueta.htm
http://www.motonline.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=1574
A educação que desejamos
Ao mesmo tempo em que permite tornar o ensino mais atraente, dinâmico e multidisciplinar, exigirá profissionais cada vez mais comprometidos, qualificados, inovadores e criativos.
Caberá ao professor ser o agente direcionador e transformador indicando aos alunos as melhores e mais confiáveis fontes de pesquisas e escolher os melhores recursos virtuais para estimular as aptidões e potencialidades de forma coletiva e individual.
Caberá também ao dirigente educacional preparar e organizar os recursos e a infraestrutura educacional para acompanhar o desenvolvimento tecnológico e otimizar os recursos físicos, virtuais e humanos.
As inovações tecnológicas permitirão um salto de qualidade na educação ao agregar múltiplas formas de interação da informação, tornando o ensino mais didático e eficaz e formando cidadãos mais bem preparados para a era digital.
Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/desejamos.htm
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Os primeiros livros para crianças surgem somente no final do século XVII escritos por professores e pedagogos. Estavam diretamente relacionados a uma função utilitário-pedagógica e, por isso, foram sempre considerados uma forma literária menor. A produção para a infância surgiu com o objetivo de ensinar valores (caráter didático), ajudar a enfrentar a realidade social e propiciar a adoção de hábitos. Infelizmente, ainda podemos encontrar esses objetivos na produção infantil contemporânea.
Para entender melhor essa função utilitário-pedagógica presente na literatura infatil vamos ver o que falam Maria José Palo e Maria Rosa D. Oliveira:
Dentro do contexto da literatura infantil, a função pedagógica implica a ação educativa do livro sobre a criança. De um lado, relação comunicativa leitor-obra, tendo por intermediário o pedagógico, que dirige e orienta o uso da informação; de outro, a cadeia de mediadores que interceptam a relação livro-criança: família, escola, biblioteca e o próprio mercado editorial, agentes controladores de usos que dificultam à criança a decisão e escolha do que e como ler.
Extremamente pragmática, essa função pedagógica tem em vista uma interferência sobre o universo do usuário através do livro infantil, da ação de sua linguagem, servindo-se da força material que palavras e imagens possuem, como signos que são, de atuar sobre a mente daquele que as usa; no caso, a criança.1
No Brasil, a Literatura Infantil só chegou no final do século XIX. A literatura oral prevaleceu até esse período com o misticismo e o folclore das culturas indígenas, africanas e européias.
Carlos Jansen e Alberto Figueiredo Pimentel foram os primeiros brasileiros a se preocuparem com a literatura infantil no país, traduzindo as mais significativas páginas dos hoje considerados "clássicos" para a garotada.
Com Thales de Andrade, em 1917, é que a literatura infantil nacional teve início. E foi em 1921 que nosso grande Monteiro Lobato estreou com "Narizinho Arrebitado", apresentando ao mundo Emília, a mais moderna e encantadora fada humanizada.2
No entanto, só após a década de 70 houve um grande desenvolvimento da literatura para crianças com a entrada de grandes editoras no mercado.
A produção brasileira de literatura infanto-juvenil, até a década de 70, foi esporádica, constituindo-se basicamente de traduções de clássicos e de algumas coleções estrangeiras de grande apelo comercial.3
1- PALO, Maria José e OLIVEIRA, Maria Rosa D. Literatura Infantil -Voz de Criança. São Paulo: Ática, 1986.
2- DINORAH, Maria. O livro infantil e a formação do leitor. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
3- CUNHA, Leo. "Literatura Infantil e Juvenil". In: Formas e Expressões do Conhecimento. Minas Gerais: Ed. UFMG, 1998.